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    Google Fit + Obsidian: algumas descobertas interessantes

    Há alguns dias fui em busca do rastreamento de uma São Silvestre que corri no Porto para incluir a rota no Obsidian, mas não encontrei o arquivo. Foi quando lembrei que naquela época eu ainda usava o Google Fit.

    Tudo que precisei fazer foi baixar os dados das corridas e caminhadas usando o Google Takeout. Tudo muito simples e o mapa já está no meu Obsidian, mas acabei descobrindo algumas coisas e percebendo outras que achei interessante compartilhar com vocês.

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    Outra incrível entrevista com o CEO do Obsidian

    Depois de ouvir uma entrevista de quase 4 horas com o CEO do Obsidian a primeira coisa que veio à minha mente foi compartilhar minha opinião. Na verdade, já no meio do caminho, comecei a anotar alguns tópicos e aqui estamos, mais uma vez, tentando entender como pensa a pessoa à frente do aplicativo que usamos para armazenar nossas ideias, memórias e outros conteúdos pessoais.

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    O drama do Syncthing e minha estratégia com o Obsidian Sync

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    Não sei se você está acompanhando o que anda acontecendo com o Syncthing-Fork, mas o resumo da história é que há um novo responsável pelo projeto e a comunidade está preocupada com como ficará a segurança dos dados daqui por diante.

    É uma preocupação pertinente, já que o Syncthing-Fork não é um produto oficial da fundação responsável pelo Syncthing. Enfim, há uma thread enorme sobre o assunto no fórum do Syncthing, que começou no dia 13 de novembro e continua sendo atualizada.

    Meu plano para este post não é comentar as conversas que seguem por lá, até porque não sou desenvolvedor e não acompanho o projeto tão de perto para reconhecer as pessoas que estão sendo citadas.

    Meu objetivo é compartilhar minhas estratégias, já que o Syncthing é um serviço essencial para o funcionamento do meu Obsidian e do projeto Homem das Cavernas Digital.

    2025-12-16 12.42 Syncthing and Obsidian Sync strategy.png

    Meu receio é o acesso a todos os arquivos que estão nos nossos computadores e outros dispositivos. Sem esse acesso, não há como o Syncthing funcionar. Porém, os aplicativos mantidos pela Fundação, não me preocupam. Ocorre que, como mencionei acima, o Syncthing-Fork é um produto criado e mantido por terceiros.

    De volta ao Obsidian Sync

    Antes, eu usava o Obsidian Sync, que, diga-se de passagem, é muito bom. Porém, como você sabe, mantenho praticamente todos os meus dados no Obsidian e, em um dado momento, foi preciso migrar para o Syncthing por conta do tamanho do meu cofre, atualmente com 101 GB.

    A ironia é que o tamanho do meu cofre talvez seja a solução para o problema. Há algum tempo, quando já não era mais possível sincronizar tudo com meu telefone, criei uma regra no Syncthing para levar apenas parte do cofre para lá. Na época, não me dei conta disto, mas provavelmente essa é a forma de resolver meus problemas. O plano é o seguinte:

    1. Voltar a usar o Obsidian Sync e ativar o recurso de sincronismo seletivo para levar para meu telefone apenas os arquivos que hoje sincronizo via Syncthing-Fork.
    2. Substituir o Time Machine que uso para backup local em casa e no escritório por algo como o Carbon Copy Cloner. O item três abaixo é a razão para isto.
    3. Como usar duas formas de sincronismo não é nada recomendado por conta de potenciais conflitos, preciso encontrar outra forma de ter uma cópia do cofre do Obsidian no meu escritório, que fica em outra parte da cidade. Minha ideia é clonar o HD externo onde está o backup do Carbon Copy Cloner, usando possivelmente o Syncthing (oficial).

    Como já se vão muitos anos desde a última vez que usei o Carbon Copy Cloner, o primeiro passo é baixar a versão de avaliação para conhecer as novidades e realizar algumas experiências.


    O podcast já tem 30 episódios? Como?

    O podcast VCP 2.0 chegou ontem ao 30º episódio. É uma conta um pouco confusa porque os áudios vêm de vídeos dos dois canais e também de gravações só em áudio um pouco mais antigas. Mas mesmo considerando que os primeiros episódios não são tão novos, fiquei bastante surpreso. Positivamente surpreso, é claro.

    Dica: caso você não saiba, o podcast está disponível em formato vídeo no canal VCP 2.0 e em formato áudio em diversas plataformas.

    2025-12-11 17.44 podcast cake.png

    O podcast começou um pouco desajeitado, abordando diversos tópicos, mas o caminho parece estar sendo construído em torno do projeto Homem das Cavernas Digital e redes sociais descentralizadas. Em outras palavras, tecnologia mais humana em lugar da que é projetada para explorar os usuários.


    Não preciso nem quero IA nas minhas runiões.

    Sempre que vejo uma propaganda de um serviço de IA que captura conteúdo de reuniões automaticamente, há uma ênfase enorme no fato de que a IA fará tudo: anotações, resumo etc.

    Ao menos comigo, algo assim nunca funcionaria. Fazer as minhas próprias anotações significa prestar atenção no que está sendo dito e tentar criar um texto com uma estrutura lógica do que está sendo compartilhado entre todos. Por conta das minhas anotações, é bastante comum eu notar que algo não foi bem explicado ou que há alguma incoerência.

    Outra coisa que acontece com muita frequência é usar minhas anotações em tempo real. Às vezes, quero lembrar de algo que foi dito minutos atrás ou perguntar algo com base em uma das informações compartilhadas. Basta olhar para minhas notas e, com base nelas, perguntar algo.

    Afinal, trocar experiências, ideias, sugestões etc. é um dos objetivos de uma reunião. Não há razão para deixar isso para depois, quando a IA produzir o texto, que, aliás, você terá que ler de qualquer forma. Ou não vai ler?

    Portanto, além de afetar negativamente tudo que surge de bom das minhas anotações, usar IA em reuniões, no meu caso, terminaria criando um enorme retrabalho.

    Finalmente, mas não menos importante, anotar com Intenção & Atenção (IA 😎) é o que me faz lembrar de uma boa parte do que foi dito.


    Ideias simples com incríveis poderes

    O primeiro fluxo de trabalho que gerenciei na minha vida, não usava um quadro Kanban. Estamos falando de uma empresa do final da década de 90, em que praticamente todo controle de atividades e processos era feito em papel. E ainda assim, havia uma sequência de etapas e um sistema baseado em diversos dos princípios que anos mais tarde incluí no Workflow-C.

    Um dos princípios era ouvir a equipe ou perguntar e procurar entender a razão pela qual algumas coisas estavam sendo feitas fora dos procedimentos. Qualquer explicação convincente tinha uma grande chance de transformar aquela ideia em algo que adotaríamos dali por diante.

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    Fediverso: o que é, como funciona e porque gosto tanto (e um pouco de história)

    Tive a oportunidade de acompanhar a Web desde seu surgimento, e o que vi de positivo e negativo ao longo dos anos me faz enxergar o Fediverso como uma alternativa à destruição que redes sociais centralizadas e seus algoritmos tóxicos e focados em lucro têm produzido.

    O Fediverso definitivamente não é perfeito. Muito longe disto. Porém, sem o impulsionamento em larga escala causado por algoritmos, a propagação de fake news, discurso de ódio e semelhantes, torna-se um pouco mais difícil. Provavelmente por isso gosto tanto de frequentar o Mastodon e o Bluesky.

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    Um ano sem Evernote. Valeu a pena migrar?

    Migrar do Evernote para o Obsidian não foi uma decisão simples. Além de todo o conteúdo que acumulei por anos, havia uma ligação sentimental com o aplicativo e as conexões pessoais que fiz com outros Experts e a equipe da empresa.

    Com relação à aquisição, pessoalmente eu preferia o caminho que eles seguiam antes. Porém, olhando racionalmente para o estado do mercado de aplicativos semelhantes, o tamanho e a estrutura da empresa não faziam mais sentido, quando comparados à concorrência. Em outras palavras, sem a Bending Spoons, o Evernote teria provavelmente desaparecido.

    Isso não significa que concordo com o caminho seguido atualmente. Por exemplo, a inclusão de IA em toda parte no aplicativo é algo que não me agrada de forma alguma. Também não gosto de como as notas do Evernote estão cada vez mais isoladas em termos de formato.

    Arriscaria dizer que praticamente todos os concorrentes ou usam Markdown, ou permitem importação e exportação neste formato. Não sou desenvolvedor, mas quando olho para as mudanças pós-aquisição, a impressão que tenho é que adorar o Markdown como formato para as notas vem se tornado cada vez mais difícil.

    O pioneirismo tem também seu lado negativo. A empresa teve que inventar e decidir muitas coisas pela primeira vez ao longo dos anos. E depois que desbravaram todas essas trilhas, ficou muito mais fácil para os concorrentes que começaram a surgir. Decisões do que incluir em termos de funcionalidade em um novo app não tiveram o peso de potencialmente desagradar parte de uma enorme base de usuários como a do Evernote.

    Percebo isso claramente no Obsidian. O aplicativo tem uma série de semelhanças com o Evernote, mas as coisas são feitas de outra forma. Fica muito evidente que olharam para funcionalidades do Evernote com olhos críticos e ajustaram detalhes aqui e ali.

    Algo que gosto muito no Obsidian são os plugins, que, pelo que pude perceber em uma recente entrevista que ouvi com o CEO, não estavam originalmente nos planos. Ao menos foi o que entendi. Planejados ou não, eles são uma revolução na forma de adicionar funcionalidades a um app de notas.

    Há tantas coisas que tentei por anos fazer no Evernote e que agora faço quase sem esforço usando um plugin. Por exemplo, o sincronismo de anotações e grifos que faço nos meus livros acontece sem complicação alguma. Sem mencionar tudo que foi desaparecendo no Evernote, como o mapa de notas que hoje tenho de volta graças ao Map View.

    Um outro exemplo são os textos que escrevo para o blog. Todos eles nascem como notas do Obsidian — inclusive este que você lê agora — e são publicados no blog com a ajuda de um plugin criado pelo Otávio Cordeiro. Quem me acompanha desde a época do iTech Hoje, vai lembrar deste nome.

    Considero importantíssimo, ter minhas ideias e artigos já publicados guardados sem esforço no Obsidian. Mais uma vez, é algo que tentei fazer inúmeras vezes com o Evernote e sempre foi complicado ou inviável.

    E não há como falar desta migração sem mencionar minha própria mudança. Gradativamente, passei a ver a tecnologia de uma forma muito diferente do que eu via quando comecei a usar o Evernote. Por exemplo, nem cogito o uso de algum novo aplicativo, seja de notas ou qualquer outra coisa, que não me permita ter controle total sobre o conteúdo que guardo nele. Isso se tornou algo tão forte em mim, que venho fazendo um trabalho de migração de antigos aplicativos que usava.

    E um subproduto de ter o conteúdo armazenado localmente é a segurança e acesso, mesmo sem conexão. É algo que vários clientes meus vêm percebendo. Ter os dados da empresa e dos clientes deles localmente e integrados a uma ferramenta como o Obsidian, que preza pela privacidade, traz muita tranquilidade para vários gestores. Tenho sido frequentemente procurado para auxiliar na reconstrução de estruturas de dados corporativos usando o armazenamento local como principal.

    Enfim, tenho muita saudade dos contatos quase que diários com os amigos que fiz na minha “jornada Evernote”, mas não há a menor hipótese de voltar a usar o aplicativo como ele existe hoje. O Obsidian me atende de uma forma exponencialmente melhor, mas, de forma alguma, significa que seja a ferramenta ideal para você. Pode ser que sim, pode ser que não. No meu caso, não tem volta.

    Foi uma decisão difícil, e diria, quase sem querer, mas eu não poderia estar mais contente com este novo lar para minhas memórias, ideias, e muito mais.


    Migrei do Kindle para o BookFusion e não poderia estar mais feliz

    Deixar de usar o Kindle foi, em realidade, um processo relativamente longo que venho compartilhando no YouTube e no meu blog.

    2025-11-30 Supernote and BookFusion.jpg

    O primeiro passo foi remover o DRM dos meus livros comprados na Amazon e usar o Calibre para gerenciar minha biblioteca. Que, a propósito, passou a ser armazenada no meu cofre do Obsidian. O próximo passo foi testar alguns leitores.

    Supernote

    O Supernote tem um leitor de ePub e, como meus livros já estavam no Obsidian, foi só uma questão de sincronizar a pasta da biblioteca com o Supernote para abrir e ler qualquer um dos meus eBooks.

    Há ainda outras vantagens. Por exemplo, posso usar a caneta e fazer anotações no próprio livro, que depois podem ser enviadas para diversas partes, até mesmo para notas do Obsidian, usando o recurso Digest.

    Porém, há uma grande desvantagem. Só posso ler usando o Supernote.

    BookFusion

    O BookFusion é um leitor que eu já vinha testando no Android, mas que também tem aplicativos para iOS, Mac, Windows e até a web. E assim como acontece no Kindle, minhas anotações, posição de leitura, grifos, etc. são automaticamente sincronizadas entre todos os aparelhos.

    Como o Supernote é, na realidade, um “Android disfarçado” ☺️, instalei o BookFusion nele também e passei a ter acesso aos livros que estou lendo, independentemente do dispositivo.

    Outra vantagem são as diversas integrações. Por exemplo, há um plugin para o Calibre, que facilita o envio de livros para a nuvem do BooksFusion. Em breve publicarei um vídeo explicando como instalar e usar este recurso.

    Outro vídeo, também já gravado, é sobre um plugin incrível que permite sincronizar as nossas anotações, grifos, capa, progresso do livro e mais uma infinidade de outros detalhes com o Obsidian.

    Os dois vídeos serão publicados em breve.

    Por ora, caso ainda não tenha assistido, sugiro o vídeo abaixo sobre como usei o Calibre para ter controle total sobre minha biblioteca.


    Substack ou Medium? 🤔 Ou um blog?

    Minha paixão por blogs não é segredo para ninguém. Sempre sugiro que as pessoas tenham um domínio próprio e mantenham um blog. E não é necessário abandonar as redes sociais. Basta escrever no blog e compartilhar o link do artigo.

    Nem sempre pensei assim e essa prática é algo que fui amadurecendo ao longo dos anos. No episódio de hoje, compartilho um pouco dos experimentos que fiz com Substack e Medium e o que me levou a preferir usar meu próprio blog para compartilhar conteúdo online.

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    Não espere um resultado diferente fazendo o mesmo

    Hoje mais cedo, notei algo nas estatísticas de alguns dos meus vídeos e isso me levou a pensar que algoritmos podem estar atrapalhando o trabalho que faço para ajudar as pessoas.

    Soluções fáceis raramente são as que funcionam a longo prazo, mas parece haver uma tendência de serem as mais procuradas e, consequentemente, as mais sugeridas pelo algoritmo.

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    3,5 Bilhões de Contas—entenda a falha de segurança do WhatsApp

    Um grupo de pesquisadores conseguiu descobrir 3,5 bilhões de usuários do WhatsApp e baixar a imagem de perfil, bio, data de criação e atualização das contas, em que telefones e computadores as contas são usadas, e todas as chaves públicas de criptografia. Com estes e outros dados, conseguiram descobrir diversas outras informações dos usuários.

    Tenho visto vários comentários dizendo que o vazamento não foi tão grave assim porque o conteúdo já era público. Minha opinião é um pouco diferente. No episódio de hoje, explico o estudo e o que penso a respeito desta coleta massiva de dados que foi completamente ignorada pela Meta.

    Tudo que foi feito está publicado num Paper repleto de gráficos e análises interessantíssimas. Por exemplo, o gráfico abaixo demonstra o share de mercado do Android e iOS em todas as regiões do mundo.

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    Por que tantos livros em inglês?

    Por conta da minha mudança para Portugal, doei quase todos os livros de papel que eu tinha no Brasil. Ou seja, não há como saber ao certo, mas se tivesse que tentar adivinhar, diria que a maior parte da minha biblioteca era composta por livros em inglês.

    Comecei minha jornada com literatura brasileira e estrangeira—em português—, mas quando passei a me interessar por conteúdo mais técnico, migrei para o inglês e por lá fiquei. Neste episódio, conto um pouco da minha jornada literária e como ler muito já me ajudou algumas vezes na vida.

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    Timeline System: Uma Estrutura Unificada para Gerenciamento de Informações e Atividades

    Autor: Vladimir Campos
    Data: 10 de novembro de 2025

    Resumo

    O Timeline System pode ser utilizado para gerenciar ativos digitais e físicos, estruturando informações com base no status da atividade. Em sua essência, estão os Information Containers (ou Containers), que definem três estados operacionais distintos—Action, Static e Timeline. Esta estrutura é projetada para gerenciar o fluxo de conteúdo, reduzir a carga cognitiva e unificar o gerenciamento de tarefas com informações em uso e conhecimento adquirido. Este artigo descreve a estrutura, o mecanismo e a aplicação prática do sistema.

    en: The Timeline System: A Unified Framework for Information and Activity Management


    1. Introdução: A Metáfora do Container

    O Timeline System apresenta uma metodologia de baixa fricção para gerenciar informações com base no status da atividade. Em sua essência, estão os Information Containers (ou simplesmente Containers) — espaços virtuais que contêm informações relacionadas à mesma atividade, tópico ou projeto.

    O sistema em si é definido por três estados operacionais distintos: Action, Static e Timeline.

    Para simplificar a compreensão, este artigo emprega a metáfora da organização vertical. Imagine três prateleiras e caixas de papelão para ilustrar o movimento do conteúdo. É importante notar, no entanto, que essa metáfora é puramente descritiva, pois o mecanismo de armazenamento real varia amplamente em diferentes aplicações digitais (por exemplo, pastas, cadernos ou quadros).

    2. Arquitetura do Sistema: Os Três Tipos de Containers

    O Timeline Sistem define três tipos primários de Containers, cada um correspondendo a um status distinto no ciclo de vida de uma atividade ou ativo de conhecimento:

    Tipo de Container Status Função
    Action Em Andamento/Ativo Atividades em andamento, projetos, trabalho, etc. em progresso.
    Static Suporte/Referência Suporte de curto prazo e materiais frequentemente referenciados e que são necessários para as atividades diárias.
    Timeline Completo/Histórico Atividades concluídas ou materiais de suporte de longo prazo.

    Fundamental para o Timeline System é o ato de mover notas ou pastas entre Containers para indicar uma mudança de status. Este mecanismo reduz a fricção e utiliza elementos visuais para o acompanhamento de atividades, redefinindo a organização digital ao fundir a passagem do tempo o gerenciamento de tarefas e a estruturação da informação.

    Exemplos de como os Containers são representados em diversas aplicações:

    • Computador: Pastas
    • Evernote: Cadernos
    • Mundo Real: Caixas
    • Obsidian: Pastas

    3. Como Funciona: A Analogia da Prateleira

    O sistema pode ser visualizado como uma estrutura com três prateleiras. Ao mover um Information Container (ou conteúdo dentro dele) de uma prateleira para outra, isso sinaliza uma mudança no status da atividade relacionada.

    3.1. Action (A Prateleira Superior)

    A prateleira superior é a superfície de trabalho. Ela contém os Action Containers — as caixas em uso e o trabalho efetivamente em andamento.

    • Definição de “Em Andamento”: Um item é considerado “em andamento” no momento em que entra na esfera de pensamento do usuário. Este status se aplica a todo o ciclo de execução: desde o estágio inicial de conceituação e planejamento (mesmo sem uma estrutura escrita) até a fase final de criação de conteúdo. Por exemplo, uma nota para um roteiro de vídeo pode começar de forma tão básica quanto um rascunho de título e permanecer “em andamento” até que o trabalho seja formalmente concluído (por exemplo, o vídeo é publicado) ou a ideia seja completamente abandonada.

    3.2. Timeline (A Prateleira Inferior)

    A prateleira inferior serve como registro histórico. Uma vez que o trabalho é concluído no Action Container, seu conteúdo é movido para a Timeline.

    • Movimento de Conteúdo vs. Container: Para manter a integridade estrutural para trabalhos futuros (por exemplo, futuros projetos de vídeo), a ação padrão é mover apenas o conteúdo (por exemplo, a nota do roteiro concluído) para uma estrutura de Container correspondente na prateleira da Timeline, em vez de mover a pasta inteira do projeto. Isso permite o movimento de conteúdo específico de um status para outro, mantendo a estrutura principal do projeto pronta para reutilização futura.

    • Desativando Containers: Existem três cenários em que o Container inteiro deve ser desativado das prateleiras de Action ou Static e movido para a Timeline:

      • A atividade é definitivamente abandonada e não será revisitada.
      • A atividade foi uma tarefa única (por exemplo, um projeto curto e autocontido) para a qual a estrutura organizacional não é mais necessária.
      • A categoria mais ampla de atividade que ele representa não está mais ativa ou relevante (por exemplo, cessar a produção de vídeo ou a consultoria de clientes).
    • Os Papéis da Timeline: O conteúdo na Timeline nunca é descartado; ele tem um valor crítico ao cumprir várias funções:

      • Referência de Longo Prazo: Serve como uma base de conhecimento ou memória abrangente, permitindo que os usuários consultem dados, documentos ou imagens antigas para conectar atividades passadas e informar o trabalho atual.
      • Reutilização: Permite a recuperação e reativação de projetos passados. Se um cliente retornar, seu Container pode ser localizado e movido de volta para a prateleira Action para reutilização imediata.
      • Arquivo Histórico: Armazena com segurança todas as informações, mesmo as que nunca mais sejam consultadas. Ao mover todo o conteúdo concluído para lá, o risco de perda de dados ou incerteza é minimizado.

    3.3. Static (A Prateleira do Meio)

    A prateleira do meio, posicionada entre Action e Timeline, é a prateleira Static. Ela abriga Static Containers — ativos que auxiliam nas operações diárias, mas não estão necessariamente vinculados a um marco específico do projeto. Estendendo a analogia da mesa, se a prateleira de Action representa a superfície de trabalho ativa, a prateleira Static pode ser comparada às gavetas abaixo, onde materiais de referência e suporte frequentemente acessados são guardados.

    • Propósito: Static Containers contêm materiais de suporte frequentemente usados ou constantemente consultados. Exemplos incluem uma base de conhecimento, documentos familiares ou manuais e modelos departamentais essenciais.
    • Fluxo: O conteúdo na prateleira Static deve manter sua utilidade. Se um ativo (como um documento expirado) deixar de ser frequentemente usado, ele é movido para a Timeline para armazenamento de longo prazo, e o ativo atualizado ou novo é colocado na prateleira Static.

    4. Conclusão

    O Timeline System oferece uma estrutura robusta e adaptável ao unificar o controle de atividades e a organização da informação. Ao contrário de sistemas que separam o gerenciamento de tarefas do armazenamento de conhecimento, o Timeline Sistema trata o próprio Information Container como a unidade fundamental de trabalho.

    Esta unificação oferece duas vantagens:

    1. Status e Contexto Instantâneos: Ao vincular o status (Action, Static ou Timeline) diretamente à informação (o Container), o sistema garante que o contexto necessário para entender uma atividade esteja sempre imediatamente disponível junto com seu estado atual. Não há necessidade de consultar uma lista de tarefas separada para saber do que se trata um projeto ou em que ponto ele se encontra.
    2. Fluxo Otimizado: O ato de mover conteúdo entre esses três estados definidos transforma o elevado custo de organizar em um reflexo simples e natural do ciclo de vida do trabalho (em andamento, suporte ou concluído).

    Ao definir claramente o status através dos tipos de Action, Static e Timeline Containers, o sistema oferece uma vantagem visual e cognitiva, unindo a passagem do tempo e a estruturação da informação em uma metodologia única e coesa.


    Queria poder levar meu #Pi Zero e todos os cabos e conectores facilmente de casa para o estúdio e vice-versa. Para resolver isso, resolvi montar tudo em uma placa de acrílico ao estilo MacGyver. Agora é só colocar na mochila e aprender #Python e me familiarizar com #Linux onde quer que eu esteja.

    Para os que assistiram minha live recente, este é o primeiro protótipo daquele computador portátil que mencionei naquele vídeo. O Pi Zero não tem poder de processamento suficiente para o que tenho em mente, mas vai me ajudar a compreender melhor como o Raspberry Pi funciona.


    Pi Zero

    2025-11-05 09.30 Pi Zero.jpg


    No meu vídeo recente sobre o Vivaldi, mostrei a quantidade de rastreios que o navegador estava bloqueando. Inclusive as que acontecem no meu site por conta do Google Analytics que tenho instalado lá.

    Aquilo do meu próprio blog estar ajudando o Google a rastrear as pessoas ficou me incomodando e resolvi buscar uma alternativa. Afinal, conforme mencionei neste outro video, há uma enorme quantidade de pessoas criando ferramentas incríveis que podemos usar como substitutas. Encontrei o GoatCounter, que não rastreia ninguém e é open source.

    Já está instalado e vou testar ele por algumas semanas. Se ficar satisfeito com o resultado, removerei o código do Analytics e não estarei mais ajudando o Google a rastrear pessoas.


    #porto #opo #portugal #dog


    Apesar das possíveis distrações causadas pelo excesso de funções e infinitas possibilidades de configuração, o navegador #Vivaldi é bastante interessante. Venho experimentando ele há algumas semanas e ele já é um candidato forte no meu plano de substituir o Chrome.


    Nada de Detox! Meu telefone é uma boa ferramenta

    Uso meu telefone sem nenhum tipo de estresse e nunca penso em fazer um detox. Quando olho para ele, vejo uma ótima ferramenta que quero ter sempre por perto. Mas nem sempre foi assim. Houve uma época em que ouvir o telefone tocar significava querer jogá-lo pela janela do carro em movimento.



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