PT

    Queria poder levar meu #Pi Zero e todos os cabos e conectores facilmente de casa para o estúdio e vice-versa. Para resolver isso, resolvi montar tudo em uma placa de acrílico ao estilo MacGyver. Agora é só colocar na mochila e aprender #Python e me familiarizar com #Linux onde quer que eu esteja.

    Para os que assistiram minha live recente, este é o primeiro protótipo daquele computador portátil que mencionei naquele vídeo. O Pi Zero não tem poder de processamento suficiente para o que tenho em mente, mas vai me ajudar a compreender melhor como o Raspberry Pi funciona.


    Pi Zero

    2025-11-05 09.30 Pi Zero.jpg


    No meu vídeo recente sobre o Vivaldi, mostrei a quantidade de rastreios que o navegador estava bloqueando. Inclusive as que acontecem no meu site por conta do Google Analytics que tenho instalado lá.

    Aquilo do meu próprio blog estar ajudando o Google a rastrear as pessoas ficou me incomodando e resolvi buscar uma alternativa. Afinal, conforme mencionei neste outro video, há uma enorme quantidade de pessoas criando ferramentas incríveis que podemos usar como substitutas. Encontrei o GoatCounter, que não rastreia ninguém e é open source.

    Já está instalado e vou testar ele por algumas semanas. Se ficar satisfeito com o resultado, removerei o código do Analytics e não estarei mais ajudando o Google a rastrear pessoas.


    #porto #opo #portugal #dog


    Apesar das possíveis distrações causadas pelo excesso de funções e infinitas possibilidades de configuração, o navegador #Vivaldi é bastante interessante. Venho experimentando ele há algumas semanas e ele já é um candidato forte no meu plano de substituir o Chrome.


    Nada de Detox! Meu telefone é uma boa ferramenta

    Uso meu telefone sem nenhum tipo de estresse e nunca penso em fazer um detox. Quando olho para ele, vejo uma ótima ferramenta que quero ter sempre por perto. Mas nem sempre foi assim. Houve uma época em que ouvir o telefone tocar significava querer jogá-lo pela janela do carro em movimento.



    Hora de comprar um Raspberry Pi 5 para testar a viabilidade do meu projeto.

    Há um bom tempo que sonho com um único dispositivo que eu possa usar de forma portátil, similar ao que fazemos com nossos telefones, e, quando necessário, poder conectá-lo a um teclado e monitor para ter uma experiência de desktop.

    No passado, pensei que estávamos caminhando para este momento e que logo chegaríamos lá, afinal, nossos telefones e tablets já são verdadeiros computadores. Por exemplo, meu MacBook Air M1 é basicamente um iPhone no corpo de um laptop. Além disso, é possível instalar aplicativos Android e iOS no Chrome OS e no macOS.

    Mas a indústria obviamente prefere nos vender múltiplos dispositivos. Basta olhar para conceitos como o Dex, iPadOS, Android com teclado e mouse, etc. Eles funcionam muito bem como dispositivos móveis, mas não são sistemas de verdade para desktop. Cada um deles tem suas limitações. Algumas vezes são extensões que não podemos usar, outras vezes são dificuldades de acesso ao sistema, poucos aplicativos para desktop que podem ser instalados e assim por diante.

    Essa paralisia é algo que me frustra bastante, já que os equipamentos são extremamente poderosos.

    O que quero é um equipamento que eu possa levar comigo o tempo todo e usar via tela touch, como fazemos com nossos telefones. Mas quando chegar no escritório, um hotel, ou mesmo na minha mesa em casa, posso ligar um monitor, teclado etc. para trabalhar como num desktop. E, com uma boa quantidade de armazenamento, posso ter todo o conteúdo do projeto Homem das Cavernas Digital sempre comigo.

    Como algo assim não existe e provavelmente não existirá tão cedo, pensei em construir um. Não sei se o Raspberry Pi é o “motor” ideal para esta ideia, mas penso que é algo que pode facilitar minha vida por conta dos inúmeros projetos em formato de software e hardware já criados para ele.

    Enfim, depois que falei sobre isso em uma live recente, decidi que preciso primeiro testar se o Pi tem poder suficiente para atender minhas necessidades em termos de desktop. Portanto, o primeiro passo é comprar um Pi 5 e começar a instalar e testar alternativas que me permitam realizar meu trabalho.


    Em um vídeo recente, expliquei como criar rotas no Obsidian usando o plugin Map View e arquivos geojson ou gpx. Outra possibilidade mais avançada é aperfeiçoar suas rotas juntando algumas delas, cortando partes que não interessam e até mesmo convertendo rotas em um único arquivo.


    Acabei de notar que apaguei sem querer a parte da gravação do meu rosto de um tutorial sobre como corrigir rotas feitas no plugin Map View do Obsidian.

    Editei o que tinha aqui, ou seja, só demonstrações em tela e o áudio, e achei que ficou um pouco vazio sem meu rosto aparecendo. Mas decidi que vou publicar assim mesmo. Só não será hoje porque câmera e microfone estão no estúdio.

    Semana que vem gravo uma pequena introdução explicando o que aconteceu e uma nova parte de encerramento.

    A propósito, esse é um vídeo explicando algo muito nerd 🤓


    Antes de entrar, saiba como sair (Apagão da Amazon—AWS)

    Notou a relação entre meu projeto Homem das Cavernas Digital e o recente apagão do AWS da Amazon? Algo parecido já havia acontecido em abril, quando houve um apagão elétrico em Portugal e partes da Espanha.

    Outro tema que exploro no episódio é nossa dependência da Internet fechada. Ou seja, temos que usar aplicativos para praticamente tudo que fazemos. Pense bem, tecnicamente falando, na maioria dos casos não há razão para estarmos conectados e termos que usar um app com login e senha para fazermos coisas tão básicas. Ou seja, estamos gradativamente perdendo o controle de tudo. E quando empresas como OpenIA começarem a criar sistemas inteiros dentro de aplicativos como o ChatGPT, estaremos nos afastando ainda mais da Internet aberta e caminhando rumo a mais aprisionamento e dependência.


    Terminei o processo de migração do site. Demorou bem menos do que eu imaginava porque já tinha todos os meus posts em Markdown e basicamente o que precisei fazer foi importar tudo para o vladcampos.com onde já estava o conteúdo em inglês. O CloudFlare também ajudou bastante, já que com uma configuração básica, o vladimircampos.com e todos os subdomínios estão agora redirecionados para vladcampos.com.

    Ainda há pequenos ajustes a fazer aqui e ali, mas estou muito contente com o resultado. Posso publicar em um mesmo local e divulgar um único endereço. O sistema que criei vai fazer a separação automaticamente, mostrando a língua correta para você que lê.

    Porém, conforme mencionei antes, se você filtrar as publicações usando as categorias, a lista mostrará conteúdo nas duas línguas. E nas redes sociais aparecerão posts nas duas línguas, já que tenho um sistema que publica automaticamente tudo que escrevo no blog.

    Abraços e uma ótima semana 😉

    PS.: Minha propriedade language deixou de existir e passei a usar as etiquetas pt e en porque o plugin que uso para publicar no blog só consegue ler a propriedade tags.


    De agora em diante publicarei em duas línguas.

    Quando o YouTube ativou o recurso de dublagem dos meus vídeos com minha própria voz, por um momento acreditei que seria possível passar a publicar em um único canal. Mas bastou um teste para perceber que dublar é muito mais trabalhoso do que criar dois vídeos, um em cada língua. Porém, nunca consegui parar de pensar no assunto e acho que isso acabou estimulando meu cérebro e tive uma outra ideia.

    Abraçando o caos

    O problema de um único blog é o fato de que as categorias são semelhantes em ambas as línguas. Portanto, se alguém filtrar os posts por “obsidian”, por exemplo, a lista conterá artigos em ambas as línguas. Atualmente, estou usando dois blogs porque não sou desenvolvedor e não pretendo investir tempo e dinheiro em uma estrutura que não terá a simplicidade e integração com redes sociais que o Micro.blog me oferece.

    Mas e se eu abraçasse o caos? E quando digo “eu”, entenda que estou falando de você 😂

    O Tiny Theme, que é o tema que uso nos blogs, tem um recurso conhecido como Microhook que nos peermite criar um menu de navegação da forma como queremos. Como eu já mencionei antes, não sou desenvolvedor, mas sei bem o que quero e após algumas horas conversando com o Gemini, chegamos a uma solução bem interessante.

    Minha ideia é usar as categorias EN e PT para separar os posts em duas línguas e, ao mesmo tempo, criar dois diferentes menus. Mas isso não resolverá o problema das demais categorias. Se você filtrar usando um dos tópicos que compartilho no blog, a lista terá artigos em ambas as línguas.

    Sim, vai ficar um pouco bagunçado, mas é assim que minha mente funciona. Esse post que você está lendo terá versões nas duas línguas, mas não é o normal. Às vezes tenho vontade de escrever em inglês, outras vezes, em português. E raramente traduzo de uma língua para outra.

    Juntando as Redes Sociais

    E já que estou fazendo isso no blog, acho que seria bom fazer o mesmo com as redes sociais. Atualmente, tenho duas contas do Mastodon e duas do Bluesky. Decidi juntar tudo nas contas em inglês, que estão com mais seguidores, e publicarei em duas línguas por lá também.

    Ah, optei por trazer os posts do site em português para o inglês por conta da quantidade de posts. Mas, por algum tempo, os dois vão continuar a funcionar em paralelo, já que farei a migração nas horas vagas.

    E, obviamente, páginas, posts, menus e alguns links podem estar quebrados enquanto faço a migração.


    Terminei as gravações do curso “Web Clipper do Obsidian” e estou impressionado com os inúmeros recursos e possibilidades que a ferramenta tem. Uso com frequência a maioria do que demonstro no curso, mas nunca tinha me dado conta da quantidade de detalhes.

    Explicar como usar uma ferramenta significa ter uma perspectiva muito diferente da que temos quando estamos usando. Deve ser porque saber fazer algo significa fazer sem ter que racionalizar o que estamos fazendo. Mas quando paramos para explicar, percebe-se a quantidade de detalhes e possibilidades.

    Amanhã terei tempo para editar e se não for preciso regravar nenhuma parte, já publicarei para os membros do YouTube e Patreon amanhã mesmo. Vamos torcer pra estar tudo correto com as gravações 😊


    Tudo que mudei no meu Obsidian recentemente

    As mudanças que venho fazendo no meu Obsidian só confirmam o que mencionei em uma live recente. Sem um bom conjunto de propriedades, fica muito difícil encontrar informações, porque qualquer tipo de filtro no Obsidian — da busca tradicional ou avançada até o Bases ou o Dataview — depende de categorias adicionadas às notas por nós.

    Propriedades

    As propriedades que uso ocupam quase toda parte visível da nota, mas elas sempre aparecem fechadas quando abro ou crio uma nova nota. Se preciso ver ou modificar algo, uso o atalho de teclado option + command + m , como demonstrado neste vídeo.

    Meu objetivo desde o início foi encontrar um equilíbrio entre simplificar o processo de anotar e guardar informações e, ao mesmo tempo, poder usar filtros baseados nas propriedades para criar os mais variados grupos de notas e arquivos. As 14 propriedades que atualmente me ajudam neste processo ficam em um único modelo de nota (Template), como pode ser visto na imagem abaixo.

    Minha mais nova propriedade, status: false, cria uma caixa de checkbox desmarcada em todas as notas daqui por diante. A caixa desmarcada significa algo ainda em uso — Action ou Static —, enquanto a marcada indica uma nota da Timeline. Por exemplo, no caso de ideias e artigos que publico no meu site, o plano é criar as notas para possíveis postagens e usar uma tabela do Bases para filtrar as que contêm a propriedade type:Blog e com a caixa status desmarcada. Ao publicar o post, basta marcar a caixa e a nota desaparecerá da tabela de ideias.

    Poderia expandir isso para outros tipos de nota, inclusive as que estão no meu Static Container. Por exemplo, as notas dos meus documentos pessoais com a caixa status desmarcada seriam os documentos ainda válidos e poderiam aparecer numa tabela de consulta. Em teoria, é perfeito, mas dada a quantidade de notas que tenho no meu cofre, é inviável sincronizar todo meu conteúdo com o telefone. Por conta dessa limitação técnica, precisei pensar numa alternativa diferente para o que mantenho na estrutura Static. Mais abaixo no texto, explico isso em mais detalhes.

    O genial é que, por conta de como o Bases funciona, todas as minhas notas podem ser criadas nas pastas da Timeline. Em outras palavras, no destino final delas. Ou seja, as tabelas do Bases, continuam respeitando as regras do Timeline System. Por exemplo, uma tabela de documentos válidos ficará na pasta Static. Tabelas listando possíveis postagens para meu blog, roteiros de vídeos para o YouTube e as colaborações e clientes em andamento ficam na pasta Action. Enfim, como no Bases não importa onde as notas estão, posso criar todas elas na Timeline.

    Pasta Única

    O problema é que manter todos os meus arquivos em uma única pasta na Timeline é um desafio em dobro.

    Primeiro, porque tenho receio de que posso não encontrar algum arquivo nas estruturas tabelas do Bases que estou construindo. Afinal, boa parte desse processo ainda está em teste. Portanto, para evitar problemas, farei minhas experiências usando somente as notas que criarei daqui por diante. Se após algumas semanas eu sentir confiança no que fiz, migrarei o restante das notas.

    O segundo desafio é técnico. As pastas no meu Obsidian também existem para me ajudar a filtrar o que quero sincronizar com meu telefone. Faço isso com algumas regras no Syncthing que definem quais pastas devem ser sincronizadas em cada dispositivo.

    Tecnicamente falando, infelizmente não posso ter tudo dentro de uma única pasta. Por ora, o que me ocorreu foi criar a pasta Timeline/Currentque conterá minhas notas de diário, posts, scripts, e outros tipos de notas que crio diariamente.

    Essa pasta fará parte das que são sincronizadas e, à medida que o espaço no telefone for ficando menor, vou ao Obsidian no meu computador e movo algumas notas mais antigas para a pasta na Timeline onde estão as demais notas. Ou seja, no próximo sincronismo, elas desaparecerão do telefone.

    Obviamente, o cofre inteiro permanecerá nos dois computadores que estão sendo sincronizados e também fará parte dos dois backups que tenho, um em casa e outro no escritório.

    Título de Arquivos e Notas

    Desde que comecei a testar essas mudanças, as minhas novas notas passaram a ter o título do arquivo no formato YYYY-MM-DD HH.mm. Já o título que quero para a nota, passou a ser incluído na propriedade title. Isso garante que terei sempre títulos únicos nos nomes de arquivo e, ao mesmo tempo, poderei usar qualquer tipo de caractere no título que quero dar para a nota.

    Com a ajuda de uma tabela que faz o papel de uma lista de todas as minhas notas, posso ver ambos, o título do arquivo (ou seja, a data/hora) e o título da nota, um ao lado do outro, como demonstro no vídeo abaixo.

    Unique Note Creator

    Usando sempre o Unique Note Creator, todas as minhas notas são criadas na pasta Timeline/Current com a data e hora e as 14 propriedades. Ou seja, tudo que tenho que lembrar de fazer é preencher os dados nas propriedades que fazem sentido para aquela situação.

    E falando em tabelas, a minha maior tabela é a Notes, sendo basicamente uma lista de todas as minhas notas em ordem cronológica (vídeo acima), usando o título do arquivo como sistema de ordenação.

    O objetivo da tabela é funcionar como uma lista gigante que me ajudará a encontrar as minhas notas de forma muito similar ao que eu fazia no Evernote. Por ora, tenho também colunas com as propriedades title, type, people, tags (que não está visível na imagem abaixo) e a pasta onde a nota está.

    Já a coluna date provavelmente vai ser removida no futuro. Ainda a mantenho ali porque esta propriedade existe desde que comecei a usar o Obsidian e foi também escolhida para as datas das notas que importei do Evernote. Enfim, as novas notas sempre tiveram a data automaticamente adicionada, o que significa que é a forma mais segura de saber qual é a data de criação de tudo que tenho no cofre.

    Trabalho em Progresso

    O interessante da visualização Notes que criei no Bases é que, como ali estarão todas as minhas notas, tudo que eu fizer lá, vai automaticamente ajustar informações nas outras visualizações e vice-versa. Ou seja, à medida que eu for organizando notas em uma das tabelas, estarei organizando qualquer visualização atual ou que eu crie no futuro.


    O plugin Map View já era um dos meus preferidos, mas ele ficou ainda melhor com as incríveis novidades da versão 6.


    Minhas rotas de corridas, viagens, etc., no Obsidian. Sem depender do Google Maps!

    Meu mapa do Obsidian está agora muito mais interessante. Com a versão 6 do plugin Map View, consigo ver as rotas das minhas corridas, viagens, trilhas etc. E, graças ao OpenStreetMap, não preciso continuar expondo minhas informações pessoais no Google Maps.


    Por que paramos de usar essas incríveis ferramentas?

    De acordo com meu gerenciador de senhas, minha conta no OpenStreetMap foi criada em 2013. Com relação ao Calibre, que voltei a usar recentemente, não encontrei nenhum registro, mas lembro que decidi experimentar a ferramenta logo depois que comprei o Kindle em 2012. Anos antes, em 2005, descobri e passei a usar o Audacity para gravar e editar meu primeiro podcast.

    Essas e diversas outras ferramentas daquela época eram e ainda são muito boas. Sim, elas ainda existem e são frequentemente atualizadas. Porém, ao longo dos anos, algo aconteceu conosco. Parece que fomos enganados e gradativamente nos rendemos a toda sorte de conveniências. Talvez, a melhor palavra seja enfeitiçados, afinal, quando digo que voltei a usar algumas daquelas ferramentas, sou logo rotulado como louco.

    Conveniências

    Analisando com atenção, fica claro que caímos numa armadilha quase sem volta. Sim, os aplicativos que a maioria de nós utiliza hoje em dia já eram e são cada vez mais convenientes e simples de usar quando comparados às incríveis ferramentas que eles substituíram. O problema é que, sem perceber, fizemos um pacto com o diabo. Estamos cada vez mais entrelaçados em uma malha que funciona como um parasita, nos sugando até o limite do possível, e a energia que nos resta serve basicamente para seguirmos adiante como verdadeiros zumbis.

    Parece dramático, mas não é. O mal causado por diversos desses aplicativos vai muito além da invasão de privacidade e, mesmo sabendo disso, a maioria das pessoas segue usando cada um deles sem nenhum tipo de questionamento.

    Em contrapartida, aqueles que optam por tomar uma atitude enfrentam enormes dificuldades. Imagine, por um instante, que você deseja abandonar o Google. Parece simples, porque associamos a empresa à caixa de buscas que aparece no Chrome, mas essa é a parte mais fácil de resolver.

    O que a maioria não nota é que o Google está tão interconectado a tudo que você faz que pode ser que você leve anos tentando desfazer esse nó. Por exemplo, que e-mail você usará para ativar seu Android? E como fará comentários no YouTube? E para quem faz logins em sites usando a senha do Google, Apple, Facebook, etc., pode ser que não exista mais como escapar das garras dessas empresas.

    Enfim, já pensou nisso e em outras coisas que te conectam a corporações que sabem absolutamente tudo a respeito da sua vida e que te induzem ao consumo desnecessário e, em alguns casos, ao extremismo?

    E já não bastam os apps nos monitorando o tempo todo. Essas corporações querem sempre mais e mais. Inúmeros zumbis certamente desembolsarão uma boa quantidade de dinheiro pelo privilégio de usar um óculos que mostra os detalhes mais íntimos de suas vidas para uma corporação que, seguidas vezes, demonstrou total falta de cuidado ou respeito com nossos dados pessoais. Se você não consegue perceber que somos apenas um rebanho controlado por eles, eu te entendo. Afinal, os sedutores são muito bons no que fazem.

    De volta às origens

    Recentemente, falei sobre as razões que me levaram a libertar meus livros com a ajuda do Calibre. Mas ele não é o único que está de volta à minha caixa de ferramentas. Por exemplo, ontem, estimulado pela versão 6 do plugin Map View do Obsidian, voltei a explorar o OpenStreetMap, inclusive no meu telefone, com a ajuda do Organic Maps. Como mostro no vídeo abaixo, rotas criadas em várias dessas incríveis ferramentas que resistiram ao tempo podem ser facilmente integradas ao Obsidian.

    Sou o primeiro a admitir que fazer as coisas dessa forma não é mágico como a Apple gosta de pregar, mas não é nada que causará sofrimento. Ao contrário, em muitos casos é até prazeroso porque significa estar presente, agindo com atenção e intenção.

    Quando procuro por alternativas, não é raro encontrar as respostas no passado, mas há, sim, muitos aplicativos modernos sendo criados sem foco na exploração do usuário. Por exemplo, ontem mesmo, comecei a experimentar o Antennapod para ouvir meus podcasts. Enfim, existe uma comunidade incrível que está fazendo de tudo para termos opções. É quase como se vivêssemos nos dois mundos do filme Matrix. O criado pelas grandes corporações e o dos rebeldes que tentam abrir os olhos dos dominados. Há alguns anos, escolhi a pílula vermelha e, como diria Einstein, “A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original”.

    Não é um caminho fácil, mas não vejo razão para radicalismos. Acredito que se fizermos as coisas gradualmente, quando menos esperarmos, estaremos bem próximos de uma relação muito mais saudável com serviços e ferramentas alternativos, que também funcionam muito bem para tornar nossas vidas mais convenientes.

    Já estou bem adiantado nessa jornada, mas não se trata de uma corrida. Há espaço para todos e, definitivamente, podemos vencer enquanto sociedade se caminharmos em direção ao mais saudável.


    Novo formato de título para minhas notas

    Continuo pensando sobre as mudanças que mencionei neste outro post. A ideia que tive hoje foi que todas as notas criadas de agora em diante terão como nome do arquivo apenas a data e hora criados automaticamente, com o formato que já mencionei antes:

    YYYY-MM-DD HH.mm

    Mas quando fizer sentido, elas terão também um título de verdade, que ficará na propriedade Title.

    Como no meu arquivo Timeline.bases, a primeira coluna é a data da propriedade Date e a segunda coluna a propriedade Title, a lista ficará sempre ordenada por data de criação com os títulos ao lado das datas.

    Outra coisa que penso em fazer, é renomear o arquivo Timeline.bases, mas isso explicarei em um outro post, quando a ideia já estiver mais amadurecida 😉


    Ando refletindo muito sobre a simplificação das pastas que tenho no meu #Obsidian. Apenas ‘pensando alto’… e se eu criar novas notas dentro de uma única pasta e usar visualizações do Bases para filtrar informações com base em propriedades? Tenho feito alguns testes e está funcionando muito bem.

    O arquivo chamado Timeline.bases tem atualmente 5 visualizações. A principal é “Notes”, que mostra todas as minhas notas em ordem cronológica com base na data e hora que estão na propriedade “Date”. Depois tenho “Journal”, “Trips”, “GPL” e “Clientes”. Cada qual filtrando notas com base em propriedades específicas. Mas todas as visualizações têm em comum o uso da propriedade “Date” como filtro primário.

    Com a ajuda do plugin oficial Unique Note Creator já estabeleci que todas as notas devem ser criadas na mesma pasta e basta configurar cada nova nota com as propriedades corretas.

    Nada mudaria na forma de usar os três Containes de Informação do Timeline System—Action, Static e Timeline—, mas as informações dentro de cada um viriam de tabelas do Bases. Essa última parte é, definitivamente um pouco mais complicada e ainda não pensei em detalhes sobre o assunto, mas acredito que seja possível fazer.


    Dublagem no YouTube com a minha própria voz

    O YouTube acabou de ativar um novo recurso em todos os meus canais e preciso fazer um teste. Agora posso gravar um áudio com uma dublagem e substituir a dublagem mecânica criada por eles com IA. Em teoria, isso pode resolver o retrabalho que tenho gravando vídeos em duas línguas, mas na prática, já sei que terei que lidar com um pequeno problema.

    A língua inglesa tem essa característica de expressar as coisas de uma forma muito mais simples e direta, o que, no meu caso, significa que um vídeo em português tende a ser mais longo que o mesmo vídeo em inglês. Não seria um problema se eu estivesse só falando, mas como mostro coisas em tela, tudo fica muito fora de sincronismo bem rápido. Em outras palavras, usar a dublagem pode acabar sendo mais trabalhoso do que simplesmente gravar dois vídeos. Mas, você me conhece, eu preciso testar isso.

    O primeiro passo é experimentar a parte técnica do recurso. Ou seja, vou gravar um pequeno clipe sem mostrar telas e publicar no canal VCP 2.0. Mas, para a dublagem ficar o mais natural possível, acho que vou gravar ambas as línguas em áudio e vídeo e extrair o áudio de uma delas. Enfim, muitos testes a fazer.

    ATUALIZAÇÃO — O vídeo abaixo foi gravado em português com áudio adicional em inglês, também gravado por mim. Clique na engrenagem e escolha “Inglês” para experimentar o recurso.


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