Normalmente as histórias, as conversas que eu compartilho por aqui, elas têm um objetivo de compartilhar experiência, ajudar você que está aí do outro lado com alguma coisa que eu fiz ou que eu aprendi que pode ser útil para você.

No caso da história de hoje, eu não sei se tem alguma coisa, vou ser só uma história, me parece muito mais uma história, uma conversa do que algo, acho que tem ali um pequeno aprendizado, algo que pode ser que seja útil para algumas pessoas, mas de um modo geral eu acho que é muito mais uma conversa.

Então vamos lá.

Eu publiquei há pouco um vídeo lá no Vlad Campos TV mostrando a minha biblioteca no Obsidian e a mesma biblioteca que eu construí lá no meu site.

A propósito, eu nem estava pensando em falar sobre isso, mas acho que eu vou comentar sobre isso porque é mais um aprendizado.

Nesse caso eu acho que é um aprendizado.

Eu usei o IA mais uma vez para construir aquela página da biblioteca lá no site.

Então ela é feita com CSS que eu sei mais ou menos como usar e aí eu só pedi para o Gemini fazer aquela página que aparece lá com os livros e ele usa as mesmas capas e as mesmas coisas que eu tenho nos posts.

E eu acho isso interessante porque eu não pretendo ser um programador, eu estudei um pouco de CSS, de vez em quando eu estudo, tento entender melhor e eu acho que é mais uma vez aquela ideia de que eu estou no comando, eu sei o que está acontecendo, eu posso pedir algo mais específico para o IA, mas quem controla aqui sou eu.

Aliás, parte do código fui eu que escrevi e quando eu não estava conseguindo escrever eu perguntei o que estava de errado e o Gemini foi corrigindo.

Então acho interessante isso porque eu continuo trabalhando o meu cérebro, eu continuo estudando, continuo tentando entender as coisas e peço uma ajuda para o professor IA quando eu preciso de um pouco mais de assistência.

Outro dia eu também perguntei sobre, me chama aquela linguagem, outras linguagens, e eu pergunto o porquê, por que aquilo é daquela forma e eu tenho achado muito interessante isso porque aí eu consigo compreender melhor as coisas.

E tenho levado isso também para línguas, às vezes eu quero entender por que determinada construção acontece, porque parece que não faz sentido aquele tipo de construção.

Enfim, um super a parte aí, mas então, construí aquela página baseada na visualização do basis que eu tenho no Obsidian.

Tem um outro vídeo lá no outro canal, se você não está sabendo o que eu estou falando, acho que vale a pena assistir onde eu mostro a biblioteca.

Mas aquela biblioteca com poucos livros ainda é uma biblioteca que tem basicamente livros em inglês e isso é uma curiosidade, porque quando eu comecei a ler, eu já disse aqui algumas vezes que eu comecei a ler em português e uma quantidade absurda de livros e de livros de literatura porque uma amiga sugeriu, isso ia facilitar a minha, vamos chamar de hackear meu cérebro para aprender a escrever.

Funcionou muito bem, eu li muito e eu aprendi a gostar de ler e ao mesmo tempo aprendi a escrever corretamente.

Mas eram livros de literatura.

E aí chegou um momento em que eu li um livro, eu estou tentando lembrar o nome desse livro há alguns dias, depois eu vou tentar encontrar ele perguntando para o Gemini ou para outras IAs.

É um livro que era história, era uma aventura, a história de um atentado no Eurostar, tinha a ver com bolsa de valores, falava também de Blackberry, coisas desse tipo, e era uma aventura muito interessante.

Porém, eu estava lendo em português e sentindo que aquele livro tinha sido escrito em inglês e traduzido de uma forma, não é mal traduzido, mas muito literal para o português, porque eu conseguia perceber ali algumas nuances da língua.

Isso aqui não está parecendo muito português.

Enfim, terminei de ler o livro, gostei bastante do livro e naquela época alguns autores publicavam o e-mail.

O Fernando Sabino tinha publicação do endereço onde ele morava nos livros, mas enfim, escrevi para aquele autor, que eu não me lembro o nome, não me lembro nenhum nome do livro.

Escrevi em inglês e falei, eu não sei nem se você fala inglês ou português, mas eu estou com a impressão de que esse livro foi traduzido, por isso que eu estou escrevendo em inglês e curti muito e tal.

E ele respondeu, falou, agradeceu e tal, mas aí ele falou, não, eu sou brasileiro, vivo nos Estados Unidos, se eu me recordo bem era alguma coisa assim, e escrevo sempre meus livros nas duas línguas ao mesmo tempo.

Falei, ah, isso explica tudo.

Essa história é para te dizer que talvez tenha sido esse livro que teve essa característica, essa tradução em tempo real pelo próprio autor, que me fez perceber esses mesmos detalhes em vários outros livros que eu comecei a ler depois.

A minha teoria é que quando eu vinha lendo literatura, que eu li literatura brasileira e de outros lugares do mundo, porém traduzidas para português, a minha teoria é que na literatura o autor, o tradutor, ele tem um pouco mais de liberdade e aí ele vai contando história, ou como é fantasia ele consegue adaptar melhor.

É a minha teoria.

E quando é um livro mais técnico, um livro que não é ficção, isso começa a se tornar um pouco difícil.

E um dos primeiros livros onde eu percebi isso é A Terceira Onda, do Alvin Toffler, e eu li em português esse livro, e não era igual àquele outro livro de literatura, mas eu percebia algumas coisinhas assim, não está parecendo que esse livro foi…

Ele foi bem traduzido, tecnicamente falando, mas não está parecendo que o tradutor conseguiu captar algumas coisas e traduzir o sentido e não a palavra, não o sinônimo da palavra.

E aí eu resolvi ler o próximo livro que eu queria ler do Alvin Toffler, que foi O Choque do Futuro, Future Shock, em inglês, para testar essa teoria minha.

E quando eu li esse livro, eu falei, é completamente diferente, a experiência é completamente diferente, principalmente porque ele escreve em inglês, e os pensamentos dele estão em inglês, e a língua nativa dele do autor era em inglês, então acho que, claro, ia ser completamente diferente.

A propósito, isso é uma bobagem, tá?

Como eu disse, é só uma história que eu estou contando aqui, porque não tem problema nenhum ler esses livros traduzidos para o português.

É só uma história, é só um contexto para várias coisas que eu faço online, só para adicionar mais contexto, já que essa é a ideia do VCP 2.0, contar essas histórias.

E percebi como isso era fluido, como isso era mais…

Eu realmente acho mais gostoso de ler, porque eu consigo perceber, sei lá, parece que você está mais próximo, e a língua inglesa tem uma característica que ela é muito direta.

Então, para a literatura, talvez não funcione tão bem, ou talvez uma tradução funcione melhor do que até o original, porque a língua inglesa tem essa coisa de ser muito direta.

Mas, para livros técnicos ou de não-ficção, como é o caso da terceira onda, e vários livros do Alvin Toffler, talvez o fato de estar lendo em inglês, que é uma língua mais direta e mais simples, talvez isso simplifique a compreensão da explicação, e não a compreensão do que você está lendo.

E aí eu comecei a ler mais em inglês, e a procurar mais livros em inglês, o que, na verdade, naquela época era bem difícil.

Eu comprava alguns desses livros, eu pedia para pessoas trazerem, ou quando eu viajava eu comprava, e eu não viajava tanto, porque eu só viajava com os pais.

São Paulo, eu sei que tinha mais livros, algumas livrarias vendiam também em inglês, no aeroporto, em aeroportos, de um modo geral, eu encontrava alguns livros em inglês, mas sempre, seja nas livrarias, seja no aeroporto, nas livrarias de aeroporto, sempre eram muito mais caros, então eu não comprava tantos livros em inglês dessa forma.

Depois do Kindle, que foi em 2012, que eu comprei o meu Kindle, eu já tinha até essa conta na Amazon para tentar comprar livros em inglês, quando a Amazon surgiu.

Ah, antes do Kindle, eu cheguei a ter uma conta na Amazon para tentar comprar livros em inglês, quando a Amazon surgiu, e eu ia lá no site, acho que como a coisa da importação, ou tem gente que dizia que os livros não tinham impostos, eu não sei dizer se era isso ou se era uma questão do processo de importação, mas eu cheguei a conseguir comprar e enviar para o Brasil vários livros em inglês na Amazon sem impostos.

Então, pagava o correio e tal, mas eu ficava muito mais barato do que comprando nas livrarias ou no aeroporto, e aí eu comecei a comprar mais livros em inglês dessa forma.

Depois do Kindle, que foi em 2012, que eu comprei o meu Kindle, eu já tinha até essa conta na Amazon dos Estados Unidos e a loja do Kindle surgiu primeiro nos Estados Unidos, e aí eu comecei a comprar esses livros digitais em inglês.

Então, desde esta época que eu venho lendo muito mais em inglês do que português.

Eu ainda leio alguns aqui atrás, tem nos meus livros mais recentes que eu comprei.

Aliás, esses livros todos que aparecem aqui no fundo, todos esses pouquinhos que aparecem aqui no fundo foram comprados aqui em Portugal, os do Brasil.

Como eu disse no vídeo lá no Vlad Campos TV, ficaram, doei para amigos.

Tem umas coisas que eu faço.

Às vezes eu peço, tem até uns livros aqui no escritório que